Primeira mulher no mercado hip hop da capital federal, a brasiliense Vera Verônika fortalece a cena musical do Distrito Federal há 25 anos com canções que refletem as questões sociais e femininas. Com olhar voltado para as mulheres detentas e seu processo de ressocialização, ela lança o single “Sem Poder Voar”. O vídeo integra o DVD “Vera Verônika 25 anos” e chega agora ao YouTube e às plataformas de música digital.
Vera Verônika
A valorização do papel da mulher dentro da cultura hip hop é destaque de novo clipe de Vera Verônika
A rapper brasiliense Vera Verônika mira seus versos no machismo presente dentro da cultura hip hop e como a presença do rap na vida das mulheres pode ser uma válvula de escape para os problemas diários que enfrentam. Tudo isso está presente em “Mulher de Aço”, que faz parte do DVD “Vera Verônika 25 anos” e chega agora ao YouTube.
A rapper brasiliense Vera Verônika mira sua música em uma denúncia à passividade com os problemas sociais do Brasil e como vários deles são reflexões de uma corrupção sistêmica. Seu novo clipe “Pátria Amada” faz parte do DVD “Vera Verônika 25 anos” e chega agora ao YouTube.
Veja “Pátria Amada”: https://youtu.be/MeL6zFXPwFI
O vídeo foi gravado nas ruas de São Sebastião, cidade satélite de Brasília, e na Unidade de Internação de Jovens Infratores da cidade (UISS), contando com participação de jovens internos integrantes do projeto Orquestra de Violinos da UISS. O clipe também oferece tradução em linguagem de sinais (Libras) para deficientes auditivos. Quem assina a produção da faixa é Higo Melo.
Vera Verônika sempre usou sua música como plataforma para discutir questões sociais. É o caso alguns dos seus mais recentes clipes: “Genocídios” trata dos jovens negros executados nas periferias, enquanto “Profissão Perigo” fala dos desafios de ser professor. No novo vídeo, o alvo a ser superado é muito maior.
“Essa música faz um apelo aos brasileiros para lutarem juntos pelos seus direitos básicos de saúde, educação, segurança e moradia”, conta Vera Verônika.
Ela entende bem a definição de superação. Rapper, compositora, mantenedora de abrigo infantil, pedagoga, empreendedora e consultora nas causas de Direitos Humanos, Vera Verônika sempre foi muitas mulheres. Uma das pioneiras no rap nacional e primeira rapper feminina do Distrito Federal, Vera encontrou na cultura do hip hop a força necessária para lutar contra tudo o que parecia injusto. A artista segue revelando novas faixas e clipes após lançar, este ano, o DVD “Vera Verônika 25 Anos” e o álbum “Afrolatinas”.
Veja “Pátria Amada”: https://youtu.be/MeL6zFXPwFI
Assista ao DVD: https://youtu.be/YLBIspkJVbI
Ouça o álbum “Afrolatinas”: http://bit.ly/
Ficha técnica:
Letra: Vera Verônika e Rdy
Intérprete: Vera Verônika
Produção Musical: Higo Melo
Produção Geral: Higo Melo
Texto: Daniel Pandeló

A cantora é pioneira no rap nacional
Primeira mulher rapper do DF, artista revisita sua carreira politizada com inúmeros convidados
Comemorando 25 anos de arte e poesia, a rapper brasiliense Vera Veronika lança DVD comemorativo que repassa esse um quarto de século. O projeto “Vera Veronika 25 anos” conta com com um show com 14 faixas e 11 clipes, que reúnem um total de 215 artistas envolvidos. A direção musical é assinada por Higo Melo e Nego Dé, responsáveis por “Mojubá”, último álbum de Vera. O lançamento será realizado com uma sessão gratuita do DVD no Cine Liberty Cultural Brasília no dia 22/05, às 20h.
Faixa une também a cantora Ellen Oléria e a americana Hope Clayburn
Vera Veronika, primeira rapper mulher do DF e uma das pioneiras do rap brasileiro, dá as mãos às irmãs de cor Ellen Oléria e Hope Clayburn em uma canção sobre a força e a história da mulher negra no Brasil. Soul negra, soul livre teve produção musical de Higo Melo e acaba de ganhar um clipe.
“Desde a década de 50, 60, 70, mulheres negras morreram para que pudéssemos ter voz. Hoje continuamos a morrer. É meu compromisso reverenciar e exaltar as mulheres que escreveram essa história para que pudéssemos vivenciar hoje que somos negras e livres”, conta Vera Veronika.
Nesta segunda, 14, quatro cidades do Distrito Federal receberam atividades formativas do Favela Sounds – Festival Internacional de Cultura de Periferia. Até o dia 18, Planaltina, Ceilândia, Recanto das Emas e São Sebastião ganham as oficinas do projeto, que duram toda a semana e têm como objetivo despertar o interesse de jovens dessas comunidades nas linguagens artísticas da rima, dancehall, grafite e moda, respectivamente.